Jitaúna decepciona ao mistura cultura com politicagem: onde está o respeito à identidade do povo?
A cultura é a alma de um povo. Ela nasce da terra, do trabalho de artistas locais, das tradições passadas de geração em geração. No entanto, infelizmente, mais uma vez vimos a cultura ser usada como trampolim político na cidade de Jitaúna, onde o que deveria ser uma festa popular e democrática deu lugar a um palco de convenções e favorecimentos eleitorais.
Durante o São Pedro de 2025, um evento tão esperado e que deveria exaltar as raízes culturais e valorizar a comunidade local, chamou a atenção o espaço cedido e o protagonismo dado ao Deputado Federal Leur Lomanto Jr.
É inadmissível que uma cidade que elegeu um deputado com vínculo direto e comprometido com a realidade da região, abra espaço justamente para figuras externas, distantes do cotidiano jitaunense , apenas por conchavos e interesses pessoais. Onde está o respeito ao povo que votou, que acredita e que espera mudanças verdadeiras?
Essa postura prejudica a recompensa da festa, desvaloriza os talentos locais e mostra que, para alguns, a cultura é apenas uma vitrine política e não um patrimônio do povo . A verdadeira cultura não pede licença a gabinete, não se curva a acordos, e muito menos se cala diante da falta de coerência política.
Jitaúna precisa mais do que fotos ao lado dos microfones — precisa de representatividade de verdade. A comunidade merece um evento livre de politicagem, onde o foco esteja nas famílias, nos artistas da terra, no fomento à economia local e na preservação das tradições. Uma cultura jitaunense grita por respeito.
Que fique o alerta: não confunda palanque com palco. Cultura não se faz com politicagem, se faz com verdade.
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