Recentemente, chamou atenção a notícia de que a Primeira-Dama Zanja teria feito um pedido direto ao presidente da China relacionado ao TikTok. Embora os detalhes oficiais desse pedido ainda estejam sendo debatidos, a iniciativa levanta discussões importantes sobre o papel das redes sociais, especialmente o TikTok, na formação cultural, no comportamento social e na segurança digital dos jovens.
Na minha opinião, se o pedido da Primeira-Dama tiver como foco principal a proteção de crianças e adolescentes contra conteúdos prejudiciais, manipulações psicológicas ou excesso de exposição digital, ele deve ser encarado com seriedade. O TikTok, embora seja uma plataforma criativa e divertida, também pode se tornar um ambiente tóxico se não for usado com consciência. Desafios perigosos, fake news, exposição a padrões irreais e conteúdos inadequados são uma realidade que precisa ser discutida de forma transparente.
Por outro lado, é importante lembrar que o TikTok também é uma poderosa ferramenta de expressão, aprendizado e geração de renda, especialmente para jovens empreendedores, artistas, comunicadores e profissionais de várias áreas. O problema, portanto, não está na plataforma em si, mas na forma como ela é usada — e principalmente na ausência de orientação para os usuários mais vulneráveis.
Se a Primeira-Dama busca estabelecer um diálogo internacional sobre limites mais claros, políticas de moderação mais eficazes e mecanismos de controle parental, isso pode ser um avanço importante na regulamentação das redes sociais. No entanto, é essencial que esse tipo de iniciativa não resulte em censura ou limitação da liberdade de expressão dos criadores de conteúdo que usam o TikTok de forma responsável e construtiva.
Em resumo, vejo com bons olhos qualquer iniciativa que tenha como objetivo proteger as futuras gerações — desde que seja feita com equilíbrio, diálogo e respeito à diversidade de usos e propósitos das plataformas digitais. A internet não pode ser um “território sem lei”, mas também não deve ser um espaço de controle extremo. O equilíbrio é o caminho mais sensato.
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